O desempenho dos emplacamentos de veículos automotores foi divulgado hoje (03), pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, entidade que representa cerca de 8 mil Concessionárias no Brasil.
As vendas de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, como carretinhas para transporte) apresentaram alta de 6,92% em julho na comparação com o mês anterior. Foram emplacadas 352.423 unidades em julho, contra 329.629 em junho.
Se comparado às vendas do mês de julho de 2014 (436.673), o resultado geral de julho/2015 apresentou retração de 19,29% nos emplacamentos. No acumulado do ano, a queda foi de 17,87% sobre 2014. Foram emplacadas 2.405.467 unidades de janeiro a julho/2015, contra 2.928.868 no mesmo período de 2014.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves apresentaram crescimento em julho de 7,23% sobre junho. Foram emplacadas 219.410 unidades, contra 204.613 em junho. Se comparado com julho do ano passado (279.789 unidades), o resultado aponta uma baixa de 21,58%. No acumulado do ano, esses segmentos caíram 20,03%. Foram comercializadas 1.489.243 unidades de janeiro a julho de 2015, contra 1.862.358 no mesmo período de 2014.
“O mês de julho contou com 23 dias úteis contra 21 dias no mês anterior, motivando este aumento nas vendas de veículos. Porém, vale ressaltar que, na média, em dias úteis, o saldo foi negativo em 2,09% para todos os segmentos. O acumulado do ano também continua negativo e mantemos a nossa posição de que não ocorrerá grande mudança nas vendas de veículos nos próximos meses, mantendo, assim, as nossas projeções, que apontam queda de cerca de 20% para o setor em 2015”, comentou Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
Segundo o presidente da Fenabrave, contudo, o resultado ainda pode ser comemorado graças às ações que motivaram a comercialização de automóveis e comerciais leves no mês de julho. Entre as ações destacadas estiveram o Festival do Consorciado Contemplado e o Salão Auto Caixa, ambos direcionados a estimular a aquisição de veículos no país. “Sem dúvida, sem essas ações, poderíamos ter tido resultados mais preocupantes”, declara Assumpção Júnior.
Fonte: MCE