Por Marcus Lauria
Será que a Aston Martin precisa de uma boa razão para lançar a versão de rua do Vulcan? Aparentemente sim… A ideia de um superdesportivo de 2,1 milhões de euros exclusivamente para as pistas não é suficiente. Tudo porque alguns clientes querem levá-lo para a via pública e exibi-lo a todos.
Esta é uma das razões, e certamente a mais forte, para que a Aston Martin esteja a ponderar a homologação do Vulcan. O problema é que isso acarreta alterações profundas no projeto. Em entrevista à Autovisie, o responsável de produto da Aston Martin, Simon Croft explicou que a conversão de um Vulcan para a utilização em ruas é um trabalho difícil, uma vez que o carro não foi desenvolvido a partir de um carro para essas funções.
É que, ao contrário do McLaren P1 GTR ou do Ferrari FXX-K, o Vulcan foi concebido a partir do zero como um carro de pista, não tendo sido considerada uma versão de uso diário. O sonho de tornar isso em realidade, está agora dependente de uma decisão da Aston Martin, que estuda o que é necessário para alterar o Vulcan para que seja homologado.
Limitado a 24 unidades, o Vulcan está equipado com um motor V12 atmosférico de 7 litros, colocado em posição central dianteira (entre o condutor e o eixo dianteiro), com mais de 800cv. O interior não tem nada de supérfluo, destacando-se o volante de competição, o visor multifunções e um console em fibra de carbono, que separa o piloto do “navegador”. No preço está incluído um extenso programa de treinos e testes. Tudo para saber domar o Vulcan.