ABARTH PULSE É BRABO MESMO
Abarth é uma empresa do grupo Stellantis que desenvolve versões esportivas em carros da Fiat e agora eu testei o Abarth Pulse que não é para ser chamado de Fiat porque ele não possui nenhuma referência a marca italiana no seu exterior e nem no seu interior.
O Abarth Pulse tem motor 1.3 flex de 185 cavalos com torque de 270 Nm e câmbio automático de 6 velocidades com as borboletas no volante para as trocas manuais. Como é um SUV compacto e leve, esse motor desenvolve o suficiente para impressionar bastante quando é acionada a tecla vermelha, “Poison”, situada no volante, que transforma um carro dócil num realmente esportivo. Ao acionar a tecla “Poison”, que significa “veneno”, suspensão, eletrônica, modos de direção e freios passam a tem um acerto esportivo para uma condução digamos “mais agressiva” com o motor subindo de giro mais rápido impressionando nas arrancadas e retomadas e com um ronco perfeito para empolgar sem incomodar. O bicho fica brabo!
Mas sem acionar a tecla “Poison”, que privilegia a performance, ele é dócil e econômico. Segundo o Inmetro o consumo é de 7,2 km/l com etanol na cidade e 8,8 km/l com etanol na estrada. Com gasolina, os números são de 10,5 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada.
O Abarth Pulse também tem um visual mais esportivo, teto panorâmico, rodas de 18”, faróis de LED e as inscrições Abarth na cor preta. Ao entrar no carro já se percebe a qualidade dos materiais, os detalhes em vermelho com uma lista no painel, na costura dos bancos esportivos revestidos de couro e com umas abas laterais para deixar motorista e passageiro mais bem encaixados nos bancos dianteiros.
No console central, além da alavanca do câmbio, tem duas entradas para carregar smartphone, mais o carregador sem fio, os controles da climatização digital que também pode ser controlada no painel da multimídia e a tecla do freio de estacionamento eletrônico. A tela da multimídia é flutuante com 10,1” com ótima resolução e espelhamento sem fio do smartphone. Para aumentar a conectividade tem o Fiat Connect Me com mais de 30 comodidades disponíveis.
O painel de instrumentos é digital com 7”, com muita informação, monitoramento da pressão dos pneus e ao acionar o modo “Poison” o painel mostra as informações de performance como a pressão do turbo e a força G. A chave atua por aproximação e o motor é ligado numa tecla. Para melhor conforto faróis e limpadores do para-brisa ligam automaticamente e tem a comutação automática do farol.
Andando com o Abarth Pulse você pode se divertir muito. O desempenho empolga e no modo “Poison” aconselho as trocas manuais. Vai ser mais divertido.
A estabilidade também e boa e para segurança tem alerta de saída de faixa e a frenagem automática de emergência.
É um carro bem completo, com visual bonito e exclusivo.
Seu preço é R$157.990.
Pelo prazer da condução, pelo pacote de equipamentos e pela exclusividade o valor não é exagerado.
ROYAL ENFIELD DOMINA NA MÉDIA CILINDRADA
A Royal Enfield Brasil encerrou o terceiro trimestre fiscal de 2025 — julho, agosto e setembro — com resultados históricos e uma presença cada vez mais consolidada no mercado nacional. Foram emplacadas 8.353 motocicletas no período, representando um crescimento importante e superior a 74% em relação ao mesmo trimestre de 2024. O desempenho reforça a consistência da marca e sua conexão com uma comunidade vibrante e em expansão.
Os modelos mais vendidos no trimestre foram a Himalayan 450 (2.490 unidades), Super Meteor 650 (1.732) e Hunter 350 (1.540) evidenciando a diversidade do portfólio e o apelo da marca entre diferentes perfis de motociclistas.
Os estados com maior número de emplacamentos foram São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, consolidando o alcance nacional da Royal Enfield.
RENAULT APRESENTA O BOREAL QUE CHEGA EM NOVEMBRO
A Renault apresentou o Boreal, seu SUV médio que será lançado oficialmente no dia 4 de novembro. Ele chega para brigar com vários modelos que já estão há algum tempo no mercado mas a Renault tem trunfos para conquistar uma posição de destaque no ranking colocando no modelo muita tecnologia interativa.
O Boreal vai ter 24 sistemas avançados de assistência ao motorista, vai ser o 1º carro produzido no Brasil com o Google Service integrado e mais de 100 aplicativos, 5 modos de condução, painel digital com tela de 10”, multimídia também com tela de 10”, freio de estacionamento eletrônico, bancos de couro e rodas de 18”. Todas as versões têm o motor 1.3 TCe turbo flex, com 163 cv e 25,5 kgfm, com o câmbio automatizado de dupla embreagem com seis marchas com tração dianteira.
O porta-malas tem capacidade para 586 litros e com os bancos rebatidos o espaço aumenta para 1.276 litros.
A versão de entrada, Evolution, já é bem equipada e tem bancos de couro e freio de estacionamento eletrônico por R$179.990, a versão Techno com rodas de liga leve de 18”, Google Service e alerta de ponto cego custa R$199.990 e a versão top vem com rodas de 19” diamantadas, teto biton, banco do motorista com massagem, abertura elétrica do porta-malas elétrica e muito mais por R$214.990.
SALÃO DO AUTOMÓVEL DE SP VAI EXIBIR CARROS RAROS
Os visitantes da 31ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que acontecerá de 22 a 30 de novembro, no Distrito Anhembi, terão a oportunidade de ver de perto alguns dos carros mais raros e cobiçados do mundo. Esses veículos estarão em exposição no Dream Lounge, área exclusiva que oferecerá uma experiência premium, desenvolvida em parceria com o Motorgrid Brasil, o maior grupo de proprietários de hypercars da América Latina.
Entre os modelos já confirmados estão o exclusivo Rolls Royce Cullinan Novitec Spofec Overdose, um dos SUVs mais luxuosos do mundo, equipado com motor V12 e avaliado em mais de R$ 8 milhões. Lá estará ainda o impressionante Lamborghini Revuelto LP 1015-4, superesportivo híbrido de última geração, que acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos e tem seu preço estimado em mais de R$ 7,5 milhões.
O espaço também contará com o Chevrolet Corvette Stingray 1 LT conversível, um dos esportivos mais famosos da história, equipado com motor V8 6,2 litros de 495 cv. Destaque ainda para o McLaren Artura, primeiro plug-in híbrido da fabricante britânica, recentemente eleito Carro de Performance do Ano de 2025 pela revista Auto Express, e para o Porsche 992.2 GT3 PTS, com preço estimado em aproximadamente R$ 2 milhões.
A seleção inclui o único Lamborghini Aventador SV em solo brasileiro, equipado com motor V12 6,5 litros de 750 cv.
Avaliado em aproximadamente R$ 8,5 milhões, é um verdadeiro ícone da engenharia automotiva e da exclusividade.
ABRACICLO TEM NOVA ESTIMATIVA PARA FECHAR O ANO
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo revisou para cima sua projeção anual de produção de motocicletas em 2025. A nova estimativa aponta para um crescimento de 11,5%, com a expectativa de que 1.950.000 unidades sejam produzidas no Polo Industrial de Manaus. Inicialmente, a previsão era de 1.880.000 motocicletas. “A revisão se baseia no bom desempenho do setor nos primeiros meses do ano e na tendência de crescimento da demanda por motocicletas”, afirma Marcos Bento, presidente da Abraciclo. “Estamos vivenciando um ciclo de crescimento consistente e sustentável. A motocicleta se firmou como uma alternativa cada vez mais eficiente, acessível e alinhada às novas necessidades de mobilidade da população brasileira”, enfatiza Bento.
A associação também atualizou suas projeções para o varejo. A expectativa agora é de que os emplacamentos alcancem 2.100.000 unidades, o que representa um crescimento de 11,9% em relação ao ano anterior.
Anteriormente, a estimativa era de 2.020.000 unidades comercializadas no mercado interno.
Para as exportações, a perspectiva foi mantida em 35.000 unidades, alta de 13% na comparação com 2024.
HYUNDAI CRETA TEM NOVA VERSÃO DE ENTRADA
A Hyundai Motor Brasil anuncia a chegada do CRETA Comfort Safety, nova versão de entrada do SUV mais vendido no varejo brasileiro. A partir de agora, o modelo passa a incluir recursos ADAS de assistência ao motorista, já presentes nas demais versões.
São elas o Sistema de Alerta e Frenagem Autônomo (FCA), Assistente de Permanência e Centralização em Faixa (LKA/LFA), Farol Alto Adaptativo (HBA) e Detector de Fadiga (DAW). Os demais itens de tecnologia e segurança seguem conforme especificação da versão anterior, Comfort.
O modelo já está disponível em toda a rede de concessionárias Hyundai no Brasil, com preço sugerido de R$ 151.790.
AUTORIDADES TRABALHANDO PELA SEGURANÇA DOS CARROS ELÉTRICOS
A crescente adoção de veículos elétricos no Brasil acaba de ganhar um marco regulatório importante. Publicada em agosto de 2025, a Portaria nº 029 do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares (LIGABOM) aprovou a Diretriz Nacional sobre Ocupações Destinadas a Garagens e Locais com Sistemas de Alimentação de Veículos Elétricos (SAVE). Trata-se da primeira diretriz de abrangência nacional voltada especificamente à segurança em áreas internas e externas destinadas ao carregamento desses automóveis.
O documento estabelece critérios técnicos para reduzir riscos relacionados às baterias com íons de lítio, prevenindo incêndios e acidentes em edificações residenciais, comerciais e corporativas. Entre as exigências estão a instalação de sistemas de ventilação, detecção de gases, pontos de desligamento de energia de fácil acesso e distâncias mínimas entre os equipamentos de recarga. A medida surge em um momento de expansão acelerada da frota elétrica no país. Em 2024, foram vendidos cerca de 119 mil veículos elétricos no Brasil, e a projeção é de crescimento médio anual de 22,6% até 2033.
Um estudo da PwC mostra ainda que 75% dos brasileiros consideram adquirir um carro elétrico até 2029. Apesar do otimismo, especialistas lembram que há riscos associados ao lítio, especialmente em ambientes fechados como garagens. Embora estatisticamente os veículos elétricos apresentem risco de incêndio até 60 vezes menor do que modelos a combustão, incidentes durante a recarga podem gerar danos significativos. Estima-se que até 30% dos incêndios registrados estejam relacionados ao processo de carregamento das baterias. Segundo arquitetos e urbanistas, a diretriz deve impactar de forma econômica o mercado imobiliário nacional. “Novos projetos de garagem agora precisam considerar o aumento dos sistemas de prevenção e combate ao incêndio. Trata-se de mais um desafio dentre tantas exigências técnicas que todos precisaremos atender.”, avalia Marcio Luongo, CEO do escritório RubioLuongo Arquitetos.
A bateria de lítio, em caso de fogo, só se apaga quando descarrega completamente ou entra em contato direto com grande volume de água. Como fica protegida pela carcaça do carro, a aplicação direta de água é dificultada. Além disso, a quantidade necessária para extinguir as chamas é inviável na prática. Um caso nos Estados Unidos, em junho de 2021, ilustra o desafio: um Tesla Model S em chamas levou sete horas para ser controlado e demandou 28 mil galões de água, cerca de 106 mil litros.
Mesmo com os avanços regulatórios, persistem dúvidas técnicas. Apesar da audiência pública e de todos os testes realizados pelo Conselho Nacional de Comandantes Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares, uma consulta prévia ao Corpo de Bombeiros de São Paulo apontou a necessidade de aguardar o parecer técnico da corporação. Isso porque ainda não existe consenso sobre como extinguir de forma eficaz incêndios em veículos elétricos, fator que gera insegurança entre os profissionais da área.
A diretriz estabelece prazos distintos para sua aplicação conforme o tipo de edificação. A portaria estabelece que a diretriz passa a vigorar 180 dias após a data de publicação, em 25 de agosto de 2025, ou seja, a partir de 25 de fevereiro de 2026. Para edificações existentes, caberá a cada ente federativo, por meio de seus Corpos de Bombeiros, definir os prazos de adequação às novas medidas de segurança contra incêndio.
Já em relação às edificações novas, o texto não deixa claro se as exigências passam a valer a partir dessa data ou imediatamente após o período de transição.
O Corpo de Bombeiros de São Paulo ainda deverá se manifestar tecnicamente sobre a aplicação das novas exigências em projetos protocolados nesse intervalo.