Volkswagen celebra 30 anos do Gol GTi, esportivo que marcou a história da indústria nacional

A Volkswagen do Brasil já era consagrada por esportivos como o Gol GTS e o Passat GTS Pointer. O Gol GTi chegaria, primeiramente em edição limitada, para ocupar o topo dessa família esportiva. Seu lançamento ocorreu em janeiro do ano seguinte. O Gol GTi foi a principal atração no estande da Volkswagen no Salão de 1988 – e um dos carros mais importantes do evento.

“A injeção de tecnologia que leva ao futuro, dizia a publicidade do carro. A mudança trazida pelo Gol GTi foi mesmo radical. No motor quatro-cilindros de 2 litros o carburador dava lugar ao sistema LE-Jetronic, o que trouxe ao mercado brasileiro uma nova realidade em termos de desempenho, economia de combustível e prazer ao dirigir.

O motor 2.0 desenvolvia potência de 120 cv a 5.600 rpm, com torque máximo de 180 Nm (18,4 kgfm) a 3.200 rpm. A velocidade máxima do Gol GTi era de 185 km/h, acelerando de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos.

O Gol GTi era pintado na cor exclusiva Azul Mônaco, perolizada. O esportivo tinha detalhes em preto fosco e aerofólio na cor da carroceria. Os para-choques e as faixas laterais eram na cor cinza prata, com filetes na cor Azul Cobalto. Na traseira, eram novas as lanternas, escurecidas, e o suporte de placa, com moldura em plástico preto. Completavam o visual os faróis de longo alcance e os de neblina.

Internamente, o esportivo se destacava pelo revestimento de napa para volante e coifa da alavanca de câmbio. Os bancos esportivos, com novo apoio de cabeça vazado, traziam revestimento exclusivo, com linhas azuis na trama cinza. Retrovisores tinham ajuste elétrico. O quadro de instrumentos trazia nova grafia e iluminação na cor vermelha.

Novidades sob o capô

O sistema LE-Jetronic do Gol GTi era do tipo múltiplo, com uma válvula injetora para cada cilindro. Havia duas bombas elétricas de combustível, que era enviado sob pressão para uma galeria de distribuição – desta, a gasolina era borrifada pelos injetores nos dutos de admissão de cada um dos quatro cilindros.

O sistema de ignição mapeado controlado por computador EZ-K era outra inovação do Gol GTi. Sensores eletrônicos mapeavam o motor para determinar o momento exato de disparar as centelhas para a ignição. Controlava ainda o avanço da ignição e era o responsável por evitar que o motor ultrapassasse o regime máximo de giro, 6.300 rpm.

Além das inovações computadorizadas, foram implementadas ao motor do Gol GTi várias mudanças mecânicas. Entre elas, tuchos hidráulicos (para reduzir ruídos e dispensar regulagens), novos pistões, filtro de ar de maior capacidade, coletor de admissão, bomba de óleo de maior vazão, injetores de óleo no bloco do motor para refrigerar os pistões e novo comando de válvulas (as de admissão passaram de 38 mm para 40 mm de diâmetro). A taxa de compressão subiu de 8,9:1 para 10:1 e o escapamento foi redesenhado. A caixa de câmbio também recebeu alterações.

A inovação trazida pelo Gol GTi era tanta que a Volkswagen adotou um esquema especial de assistência técnica, com plantão permanente (24 horas), via telefone exclusivo.

Sobre a Volkswagen do Brasil

Com 65 anos de presença na vida, no coração e na garagem dos brasileiros, a Volkswagen vive um momento único no Brasil. Nasce uma Nova Volkswagen, estratégia que prevê a maior ofensiva de produtos da marca no País, com 20 lançamentos até 2020, fruto de um investimento de R$ 7 bilhões.

A Volkswagen, que tem o maior portfólio de produtos no País, é a marca que mais cresce, tanto em Vendas como em Participação de Mercado, e acumula conquistas expressivas: é a maior produtora, com 23 milhões de veículos fabricados, e a maior exportadora da história no Brasil, com 3,7 milhões de carros embarcados. Somos 15 mil empregados, atuando em quatro fábricas, um centro de peças e escritórios regionais em todo o País com a missão de oferecer a melhor experiência de mobilidade para melhorar a vida das pessoas.

Três gerações do GTi

O Gol GTi teve três gerações no Brasil – a partir da segunda, em 1995, a sigla passou a ser grafada em letras maiúsculas, GTI (como no Golf). Nessa geração, o motor 2.0 passou por grandes modificações, incluindo duplo comando de válvulas no cabeçote. A potência subiu para 141 cv, com 175 Nm (17,8 kgfm) de torque. A velocidade máxima era de 206 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h ocorria em 8,8 segundos.

A terceira geração do GTI veio em 1998. O motor passou por novas modificações e a potência subiu para 145 cv, com 180 Nm de torque (18,4 kgfm). A aceleração de 0 a 100 baixou para 8,7 segundo, com velocidade máxima de 206 km/h.

 

 

 

 

 

 

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