NO DESENVOLVIMENTO E NA PRODUÇÃO DE CARROS NO BRASIL, FORD MOSTRA SUA VISÃO DE PRESERVAÇÃO DA NATUREZA COM APOIO DE ESPECIALISTAS AMBIENTAIS

A Ford mostra que a sua visão de preservação ambiental vai além da produção de veículos modernos e motores eficientes em economia de combustível e redução de emissões, como o lançamento do inédito motor 1.5 flex de três clindros. Em suas fábricas, áreas de testes e escritórios, estabelece também uma rígida política ambiental que inclui a preservação do meio ambiente dentro e em torno de suas instalações no Brasil.

No seu campo de provas na cidade de Tatuí, em São Paulo, por exemplo, a Ford contratou uma equipe de especialistas formada por zoólogos, botânicos e engenheiros agrônomos que realizou um levantamento de toda a fauna e flora local. A pesquisa incluiu desde a verificação de vestígios até a instalação de câmeras e detectou a presença de 368 espécies de animais, entre mamíferos, aves e répteis, e 120 espécies de flora nativa.

Além de pistas e diferentes laboratórios para testes de veículos, incluindo ensaios de emissões, a unidade abriga muitas áreas verdes em seus 4,66 milhões de metros quadrados, que se transformaram em refúgio para vários tipos de animais. Nalista estão espécies ameaçadas de extinção, como lobo-guará, onça-parda, jaguatirica, águia-cinzenta e jacupemba, além de outras como tamanduás, veados, capivaras e pássaros.

Quando a área foi adquirida pela Ford, nos anos 70, era ocupada por uma antiga fazenda. Com o tempo, os espaços não utilizados para pistas e testes tiveram sua vegetação recuperada com o plantio de espécies nativas e pelo processo de recomposição natural. Isso atraiu vários animais, que encontraram ali abrigo e alimentação, formando uma cadeia biológica natural em expansão.

Esse processo trouxe também uma preocupação com a segurança, obrigando a instalação de tuneis para a passagem dos animais, além de cercas e mata-burros em determinados trechos para evitar o seu acesso às pistas de testes onde poderiam causar acidentes.

“Recentemente, detectamos a presença de famílias de cervos e também o tamanduá-bandeira, o que indica que temos um habitat preservado”, afirma Edmir Mesz, supervisor de Qualidade Ambiental da Ford América do Sul. “Isso se deve muito à recuperação da mata que fizemos ao longo dos anos, ajudando a criar um ambiente adequado para os animais permanecerem no local, onde vivem soltos, com acesso a água e cadeia alimentar equilibrada nas áreas de vegetação.”

 

Conservação nas fábricas

A Ford dedica o mesmo cuidado à conservação do meio ambiente nas suas demais unidades instaladas no Brasil. A fábrica de Camaçari, na Bahia, por exemplo, mantém um viveiro onde são produzidas anualmente cerca de 20 mil mudas de espécies nativas da região. Desde 2002, ele gera mudas para o florestamento ao redor do complexo industrial e reabilitação de fragmentos da Mata Atlântica degradados.

Na fábrica de Taubaté, no interior paulista, a água utilizada nos processos industriais passa por um tratamento especial e abastece um lago artificial onde são criados peixes, servindo de alimentação e abrigo para várias espécies de aves nativas e migratórias.

Na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, um levantamento catalogou mais de 3.000 árvores de mais de 110 espécies, como cedro e pau-brasil, além de aves e pequenos animais. Entre eles, pica-pau-do-campo, preás, saruês, corujas e o urutau, ave rara que usa a plumagem e a postura imóvel para se camuflar, confundindo-se facilmente com os galhos.

 

 

 

 

 

 

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