Mitos e verdades: motor Flex?

Mesmo após o lançamento do primeiro motor biocombustível, feito pela Volkswagen há dezessete anos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o assunto. Há muitos mitos e incertezas sobre qual a melhor opção de abastecimento ou qual combustível renderia mais para uma viagem.

Com a variação do preço dos combustíveis, o brasileiro muitas vezes prefere optar pelo mais econômico e acaba usando repetidas vezes um produto do que o outro. No entanto, será que utilizar apenas um tipo de combustível por um longo período de tempo pode “viciar” o motor? De acordo com Silvio França, supervisor de P&D, da STP do Brasil, empresa renomada na indústria automotiva, isto é um mito.

“O motor Flex possui um dispositivo chamado ‘sensor lambda’, que é responsável por informar ao módulo de injeção de combustível se há uma mistura e se ela está adequada ou não.  Após receber esta informação, o módulo da injeção faz as contas e corrige a quantidade de combustível a ser injetada para que ocorra uma queima completa”, explica França. “Não é necessário esperar acabar um combustível para abastecer com o outro. O motor foi criado com o objetivo de permitir os dois combustíveis em qualquer proporção, complementa o supervisor.

Já em relação à durabilidade do motor Flex, Silvio destaca: os dois tipos de motores são equivalentes. Porém, o mais econômico ainda é o Flex, que permite ao motorista uma tomada de decisão sobre qual combustível oferece o melhor custo benefício no momento.

Para manter o motor funcionando de maneira plena, é importante preservar o motor por meio de três alertas:

1)    Tanque de partida a frio: Alguns veículos ainda possuem, embora seja uma tecnologia ultrapassada. Este compartimento serve para auxiliar na partida do veículo. Ele não precisa estar cheio, mas nunca pode ficar vazio. A preferência é que o motor seja abastecido por gasolina aditivada, mas na falta dela, a opção é utilizar o aditivo de combustível gas treatment STP (50ml) junto com a gasolina comum, já que ele faz a limpeza do sistema de combustível

2)    Desgaste da injeção e ignição: Caso as velas estejam com a vida útil ultrapassada ou muito desgastada, o desempenho do automóvel pode ser prejudicado e tal situação dificultará a partida. Por isso, é importante estar atento às velas e quando uma delas estiver com problemas é melhor trocar o jogo completo.

3)    Não andar com o carro na reserva: O combustível que fica no fundo do tanque tende a ter sujeira e acaba levando impurezas para o motor. Isso pode causar diversos problemas ao carro, desde a perda de desempenho até complicações maiores no motor, como a queima da bomba de combustível.

Devido à preocupação cada vez mais rigorosa com o meio ambiente, França também ressalta quais dos combustíveis é menos prejudicial. “A gasolina é composta basicamente por hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio). Ela apresenta como produtos de sua combustão o Dióxido de Carbono e Monóxido de Carbono. O primeiro é um gás perigoso que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global. Já o álcool é um combustível que não afeta a camada de ozônio e, por isso, não é tão prejudicial para a atmosfera quanto a gasolina. Portanto neste quesito, o álcool é sempre a melhor opção dentre os dois combustíveis”, finaliza.

 

 

 

 

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