A Tocha Paralímpica chegou ao Rio de Janeiro e fez uma parada cheia de emoção e lágrimas no Instituto Benjamim Constant, no Rio de Janeiro. A Nissan convidou duas pessoas com histórias incríveis para conduzir a tocha. Mais de 200 pessoas se reuniram para ver Sérgio de Castro e Fausto Maioli.
Sérgio é presidente da Associação Carioca de Basquete em Cadeira de Rodas, mas foi no Benjamim Constant que ele iniciou os mais de 37 anos de trabalho com pessoas com deficiência. “Quero agradecer à Nissan por proporcionar um momento tão especial a um simples profissional de educação física”, agradeceu. “Quero aproveitar para fazer uma homenagem a pais, mães, responsáveis e professores que cuidam de pessoas com deficiência, porque é um trabalho incrível, que faz com que essas pessoas ganhem em qualidade de vida”, disse.
Com lágrimas nos olhos, o professor de futebol Fausto Maioli recebeu a chama de Sérgio de Castro e quase não conseguiu falar. “Acho que a paixão, tema da cidade do Rio nesse revezamento, diz tudo. Apaixone-se por esse Instituto, que é uma casa maravilhosa e que merece tudo”, disse. Fausto dá aulas de futebol para crianças cegas desde 2007.
Com esse clima, a Tocha Paralímpica chegou ao Rio na manhã do dia 6 de setembro, onde foi acesa no Museu do Amanhã, no Boulevard Olímpico. Depois de falar de igualdade, em Brasília, determinação em Belém, Inspiração em Natal, transformação em São Paulo, coragem em Joinville e de herança em Sotke Mandeville, na Inglaterra, berço das paralimpíadas, chegou ao Rio de Janeiro falando de paixão. E com essa paixão que a chama vai percorrer nesta quarta-feira dia 7 os últimos metros na Cidade Maravilhosa antes de chegar ao Maracanã, à noite, para acender a pira e dar início às competições.
